sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sugestão de leitura V


13 de abril de 2011, às 09h02min

Depois do inglês, espanhol é a língua mais valorizada pelo mercado de trabalho

Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/depois-do-ingles-espanhol-e-a-lingua-mais-valorizada-pelo-mercado-de-trabalho/44073/print/

Crescimento econômico e ampliação dos negócios de empresas do Mercosul figuram entre as principais justificativas

Infomoney
O inglês no currículo já deixou de ser diferencial e é pré-requisito em muitas profissões. A língua está mesmo consolidada no mercado de trabalho brasileiro e o que os profissionais devem pensar agora é em mais uma para tornar o currículo mais competitivo. Mas qual língua chama mais a atenção do mercado depois do inglês?

Dos cinco especialistas consultados pelo portal InfoMoney, todos concordaram que o espanhol é a segunda língua mais requisitada e dificilmente perderá espaço no mercado a longo prazo. Eles acreditam que, embora o Brasil seja o país de maior representatividade na América Latina, os vizinhos estão crescendo e ganhando espaço por aqui.

Aproveitando o crescimento do País, empresas latinoamericanas começam a migrar ou ampliar seus negócios no Brasil. E para aproveitar esse momento de forte contratação por parte dessas empresas, o espanhol é prioridade. Dependendo da empresa, ganha até do inglês. Além dos motivos econômicos, há os culturais. Os especialistas lembram que o espanhol sempre foi a língua mais próxima dos brasileiros que o inglês.

Por que investir no espanhol?

“Hoje, o crescimento econômico é considerável em toda a América Latina e o espanhol ganha cada vez mais força como uma segunda língua no Brasil”, considera o coordenador de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Samuel Artus. “Se antes era aceitável no mercado o 'portunhol', agora isso já não é mais possível”, alerta.

Saber bem a língua espanhola pode garantir uma vaga em empresas estrangeiras que estão aproveitando o bom momento econômico do País para ampliar seus negócios. “Muitas empresas, inclusive, já estão pensando na Copa e na Olimpíada”, afirma a gerente da V2 Recursos Humanos, Andrea Kuzuyama.

A ampliação dos negócios entre os países que formam o Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – é um dos motivos apontados pelo especialista em Gestão em RH e professor da Veris IBTA Cristiano Luiz Rosa para que o espanhol tenha seu espaço demarcado no mercado de trabalho local. “Muitas unidades de empresas de países do Mercosul estão sendo administradas por brasileiros e isso faz com que aumente a exigência de qualificação”, afirma.

Ele ainda explica que embora o Brasil esteja passando por um bom momento no mercado de trabalho, muitos brasileiros têm a oportunidade de migrar para outros países da América Latina para desenvolver suas funções. “O espanhol, nesses casos, é obrigatório”, atesta o professor.

Para a diretora-geral da Career Center, Karin Parodi, a importância do espanhol como segunda língua mais requisitada pelo mercado é uma questão também cultural. “É uma língua comum hoje, que muita gente fala e será ainda mais comum no futuro”, afirma, reforçando a importância da atuação das empresas dos países vizinhos no Brasil, de olho no aumento do consumo e nos eventos mundiais de 2014 e 2016.

Embora também concorde que o espanhol predomina no mercado, depois do inglês, a analista sênior de Recursos Humanos da Personal Service, Carla Barreto, destaca que a importância de uma segunda língua dependerá de diversos fatores. “Isso vai depender de alguns detalhes como, por exemplo, perfil da vaga, segmento da empresa e nacionalidade dos principais clientes”, afirma.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/depois-do-ingles-espanhol-e-a-lingua-mais-valorizada-pelo-mercado-de-trabalho/44073/

Sugestão de leitura IV


EDUCAÇÃO
Como incentivar a criança a estudar uma segunda língua
Por Giuliano Agmont | Foto: Omar Paixão
Disponível em: http://bebe.abril.com.br/03_05/educacao/ensino-bilingue-pag4.php
“O aprendizado tem muito a ver com questões afetivas. Não é só aquisição de conhecimento”, esclarece Quezia Bombonatto. “O segundo idioma tem de ter significado para a criança.” Na prática, isso quer dizer que os pais que colocam o filho numa escola bilíngue apenas por status social ou porque acham bonito ouvir a criança proferir algumas expressões estrangeiras podem estar cometendo um erro. Não que isso vá causar algum dano irreversível ao pequeno, mas o investimento corre o grande risco de ficar sem retorno, isto é, a criança vai “perder” o que aprendeu na escola

“A única situação em que o ensino bilíngue pode ser prejudicial à criança é aquela em que o pai obriga o filho a fazer o curso a contragosto”, diz a pedagoga Selma de Assis.

Além de estrangeiros que querem perpetuar o uso de sua língua natal na família, a escola bilíngue também é bastante procurada por pais que pretendem fornecer ao filho uma ferramenta a mais para, no futuro, ampliar seus conhecimentos e enfrentar o mercado de trabalho. “A globalização chegou à infância”, diz, brincando, Selma Assis. “Esse é um cuidado legítimo, afinal, 70% do conteúdo da internet está em inglês, e boa parte do restante, em espanhol.”

Feita a matrícula, é importante acompanhar o desenvolvimento da criança. Criar contextos próprios para o uso do segundo idioma é a maneira mais saudável de fazer isso. Podem ser vídeos, músicas, leituras e conversas. “O pai não precisa necessariamente saber o segundo idioma. Muitas vezes, ensinar ao adulto algo novo pode ser estimulante para a criança. Mas é preciso que o filho veja valor e sentido no aprendizado da língua nova e só os pais vão poder transmitir isso a ele”, continua a coordenadora pedagógica. “Isso só se consegue estando disponível para o filho e se concentrado em atividades ligadas ao segundo idioma.”

Misturar idiomas no processo de aprendizado do bilinguismo é algo absolutamente normal. E a própria criança, aos poucos, se encarrega de fazer as devidas separações. “Pode até haver no caso de bebês um atraso da fala, mas nunca de linguagem”, tranquiliza o médico Luiz Celso Vilanova. Os bloqueios também são comuns. Devem-se, no entanto, a questões emocionais e não cognitivas. Nesses casos, dizem os especialistas, é importante estimular a autoconfiança da criança e ensiná-la a lidar com os erros de maneira natural.

O terceiro idioma também pode ser muito bem-vindo. “Geralmente, quem fala dois idiomas tem mais facilidade para aprender um terceiro”, diz o médico Luiz Celso Vilanova. “Quanto antes o indivíduo é exposto a novos idiomas, melhor. Pessoas que têm contato tardiamente com uma língua não vão identificar seus fonemas e, sim, associar aqueles sons a algo próximo do que ele aprendeu. O resultado é a fala com sotaque estrangeiro”. Já a alfabetização também gera bastante polêmica. O professor Vilanova recomenda que se faça primeiro a alfabetização da língua nativa para depois fazer a outra. A pedagoga Selma de Assis, por sua vez, acredita que seja possível conciliar as coisas.

Sugestão de leitura III

Reportagem

A IMPORTÂNCIA DO IDIOMA NA VIDA PROFISSIONAL
* Carla de Mojana di Cologna

Disponível em: http://www.sinprorp.org.br/clipping/2003/445.htm

O crescimento do desemprego intelectual é uma das grandes preocupações dos profissionais graduados. A fluência no inglês não é mais um diferencial - é um requisito essencial, exigido pela maioria das grandes empresas. "Hoje, a fluência em inglês é fundamental para qualquer profissão", afirma Rosana Attini Palmieri, diretora executiva do Nefi – Núcleo de Ensino de Espanhol, Francês e Inglês.

E será que o espanhol, idioma bastante exigido atualmente, já é considerado o terceiro idioma "obrigatório" no currículo?

"Para a empregabilidade, é uma condição sine qua non. A pessoa que souber outra língua tem pontos a mais, mesmo que ainda exista a preferência pelo inglês", defende Rosana. "Desde o surgimento do Mercosul, em 1991, a demanda pelo espanhol aumentou muito", reforça.

A diretora comercial da Seven Idiomas, Adriana Albertal, complementa dizendo que houve uma queda na procura pelo espanhol nos últimos três anos, em função do desaquecimento do mercado latino-americano. "Mas acredito que teremos um reaquecimento das trocas econômicas", opina.

Maria Isabel Serra Zamora Damasceno, gerente-geral da Wizard Morumbi, concorda. "Está sendo bastante exigido. Ainda não é obrigatório, mas daqui há um tempo poderá ser".


O QUE AS EMPRESAS DIZEM SOBRE ISSO?

"Exigimos o inglês conforme a área em que o profissional irá atuar. O espanhol como terceira língua é exigido para todos do setor de Importação e Exportação, por exemplo", explica Ester Sato, diretora de Recursos Humanos da Schering Plough Coopers. Para Ester, as empresas deveriam analisar o quão será necessário o conhecimento em outra língua na função que o profissional exercerá. Dependendo do nível hierárquico, segundo a diretora da Shering, em sua empresa, existe uma preferência por uma pós-graduação ou um MBA à fluência em um segundo ou terceiro idioma. A um analista, por exemplo, é preferível uma pós-graduação, enquanto para aqueles de nível gerencial existe a necessidade do terceiro idioma. "Não considero o idioma como um parâmetro. Se o candidato tiver todos os quesitos e se gostarmos dele, investimos, mais tarde, num curso de inglês ou espanhol", afirma.

Na opinião de Jair Pianucci, diretor de Recursos Humanos da HP Brasil, existe um pouco de "folclore" com relação ao espanhol como terceiro idioma. Para Pianucci, o conhecimento em inglês é condição básica profissional, posto que todos os hispânicos – e pessoas de todo o mundo – falam inglês. "O espanhol desempata, mas não é obrigatório", garante. A HP - subsidiária da Hewlett-Packard Company -, por ser uma empresa americana, contrata apenas estagiários e profissionais com conhecimento em inglês. "Aqui na HP não existe esta história de nível hierárquico. Antes, todo o material que ia para o pessoal que não fazia parte da gerência era traduzido. Hoje, nada é traduzido. Para se comunicar aqui dentro, tem que saber inglês", defende.

Como exemplo, Pianucci citou o caso de um amigo que foi participar de uma entrevista numa empresa alemã. A empresa pedia português e inglês como requisitos básicos - e nada de alemão. "Eu me comunico com pessoas de toda parte do mundo em inglês", diz Pianucci. "Só complica quando converso com um americano", brinca o diretor da HP, referindo-se às gírias utilizadas pelos nativos.


PESQUISA DO GRUPO CATHO MOSTRA A IMPORTÂNCIA DO IDIOMA NA CARREIRA

A pesquisa do Grupo Catho, A contratação, a demissão e a carreira dos executivos brasileiros - Edição 2003, mostra a importância do fluência em idiomas para a carreira profissional.

A primeira constatação feita é que quanto maior o nível hierárquico, maior a probabilidade do executivo ter fluência em inglês, conforme mostra a tabela abaixo:

Fluência na língua inglesa (fala e escreve corretamente + fala fluentemente com alguns erros) X Nível de cargo do executivo


Nível hierárquico                       Geral    (%)        Homens  (%)       Mulheres   (%)
Presidentes e diretores              57,92                 59,59                   49,34
Gerentes                                   50,65                 50,77                   50,22
Supervisores                             39,32                 37,86                   42,42
Profissionais especializados            37,65                 35,28                   41,50
Consultores                               40,13                 39,64                   41,30
Outros                                      38,30                 37,36                   38,89


• A fluência na língua inglesa é diferenciada para os níveis de alto escalão, independentemente do sexo.
• Se você almeja cargos de liderança invista no inglês.


A importância do idioma na carreira do executivo


• Espanhol é a língua estrangeira mais falada entre os executivos que falam outro idioma.


Outros idiomas X Nível hierárquico

Idioma
                 Geral (%)        Presidentes e diretores (%)     Gerentes (%)      Supervisores (%)      Profissionais especializados (%)     Consultores (%)      Outros (%)
Espanhol         31,01                    47,63                       33,37                    29,32                        24,09                                 36,89                     27,33
Francês            5,89                     11,63                        7,20                      4,08                        4,01                                    4,85                      5,33
Italiano            5,51                       9,06                          6,42                      3,93                        4,76                                    1,94                      4,66
Alemão            3,95                       5,41                          3,63                      3,85                        3,91                                    3,88                      1,33
Japonês            1,59                       1,75                          2,01                      1,69                        1,15                                    2,91                      0,66
Outro               1,09                      1,75                          1,75                      0,69                        0,45                                    1,94                      2,66

Importante: Os executivos podiam indicar mais do que um idioma.

• Na alta cúpula, a incidência é maior para a maioria dos outros idiomas.
• É bom ressaltar que 2,91% dos executivos que são consultores falam japonês - um índice superior quando comparado com os níveis da alta cúpula.



APRENDENDO UM IDIOMA

Nos últimos anos, Rosana Attini Palmieri, diretora do Nefi, constatou uma diminuição na demanda de jovens em busca de um curso de idiomas. "As escolas de ensino fundamental e médio melhoraram a qualidade do ensino, formando melhor os alunos", explica. "Pessoas na faixa dos 40 anos de idade, que estudaram em escolas públicas e não tiveram oportunidade de aprender um outro idioma na escola, são as que mais nos procuram".

Na Wizard Morumbi, também cerca de 70% dos alunos é formada por adultos. "A grande maioria é de executivos empregados", afirma Maria Isabel Serra Zamora Damasceno, gerente-geral da unidade.

Roland Zottele, gerente corporativo da área de Idiomas do Senac São Paulo, explica que existem dois tipos de perfis de alunos: aquele que busca o aperfeiçoamento de uma língua, com idade média entre 18 e 30 anos, para ter melhores chances no mercado de trabalho; e aquele que utiliza o idioma no trabalho, geralmente pessoas de 25 a 40 anos, que participam com freqüência de reuniões e viagens de negócios.

A diretora comercial da Seven Idiomas, Adriana Albertal, verificou ainda que, há alguns anos, profissionais liberais procuravam a escola pelo prazer de aprender uma nova língua, mas hoje, 50% deles vêm de empresas que subsidiam o curso - os outros 50% são profissionais que buscam se aprimorar para o mercado. O crescimento pela procura vem das pessoas de classes econômicas B e C, que investem na carreira. "Antes, o aprendizado em idiomas era algo mais elitizado. Hoje, barateamos os cursos para torná-lo viável a qualquer pessoa".


COMO TER FLUÊNCIA NO IDIOMA

Para o aprendizado de uma língua é fundamental o bom conhecimento do português e uma dedicação extra-aula por parte do aluno. "De maneira geral, o brasileiro é muito mal formado", opina Rosana. "Além disso, existe uma questão cultural no País. O brasileiro trabalha muito, e não sobra tempo para que ele estude. Na fase adulta, ele é exigido cada vez mais. Precisamos conscientizá-los sobre essa dedicação", afirma a diretora do Nefi.

O uso intenso do idioma almejado é essencial para a sua fluência. Dominar sua língua, ou qualquer outra, de acordo com Zottele, também facilita o processo de aprendizagem. "Por intuição você já sabe sua melhor forma de aprender". Mais importante do que um bom português é você saber qual a melhor forma de você aprender. "A estrutura gramatical pode ajudar as pessoas mais estruturalistas", exemplifica. "Para outros, funciona melhor a comunicação oral, depois complementada pela gramatical".


QUANDO EXISTE UM BLOQUEIO PSICOLÓGICO

Muitas pessoas têm um certo "bloquio" para aprender um novo idioma. Tanto profissionais quanto estudantes fazem a mesma reclamação:

Para que aprender?


"As pessoas precisam entender se esta necessidade é externa, por exigência de terceiros, ou interna, para ela mesma", explica a psicóloga Adriana Gomes, especialista em orientação de carreira. "Não há razão de aprender se a necessidade for externa, mesmo que a pessoa saiba que o aprendizado possa ajudá-la", afirma. Adriana abre uma questão um tanto instigante: o mundo só exige, e as pessoas fazem sem se questionar. Pressionadas pelas exigências do dia-a-dia, as frustrações vão se acumulando. As pessoas sentem que não conseguem corresponder a estas exigências e, cada vez mais, se sentem incompetentes. "As pessoas precisam parar e se questionar se elas realmente querem aprender", afirma Adriana Gomes.

As escolas, tendo conhecimento deste bloqueio, estão bem preparadas. De acordo com Adriana Albertal, o adulto se sente "sem chão" por ser muito racional. "Isso acontecer quando você aprende uma segunda língua, especialmente o inglês, que tem um código diferente", acrescenta. "Lidar com estas emoções é a principal dificuldade dos alunos. Sem barreira emocional, qualquer um consegue aprender", afirma.

Os docentes deixam claro que a língua é uma ferramenta de comunicação, e que é possível se comunicar sem ter domínio total da mesma. Zottele explica que depois de saber como vai utilizar o idioma, é preciso que o profissional crie mini metas, por serem mais facilmente alcançadas e estimulantes. "A integração do grupo e atividades estimulantes – como caminhadas na mata –, que proporcionam ao aluno o prazer de aprender, são duas ferramentas utilizadas para a quebra do bloqueio, por exemplo", explica a diretora da Seven Idiomas.


E-LEARNING PARA APRENDER IDIOMAS: FUNCIONA PARA VOCÊ?

Se o aprendizado de um idioma exige dedicação, quando ele é feito por meio de um e-learning, exige o dobro, além de automotivação e autodisciplina. Para dar certo, é necessário existir, também, interação. "O e-learning para aprender idiomas deve ser sempre aliado a aulas presenciais, que garantem o vínculo motivador do processo", explica Adriana Albertal. O aluno tem a expectativa de que existe um professor que acompanha seu aprendizado.

Mas como organização e disciplina não são características de todo perfil profissional, descubra agora, com a ajuda de um teste desenvolvido pela Seven Idiomas, se você pode fazer uso do ensino a distância para aprimorar seu conhecimento em idiomas:

Depoimentos!!!!

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