quarta-feira, 6 de julho de 2011

História da língua alemã

História da língua alemã

 

Disponível em: http://www.alemao.biz/ptgerman/history.asp

O deslocamento dos sons nos dialétos germânicos, que se produziu na época medieval, dividiu a língua alemã em alto e baixo alemão.
Como consequência dos patrões de colonização, Völkerwanderung, as rotas de comércio e comunicação (principalmente os rios), e a situação física de exclusão criada pelas altas montanhas e bosques povoados, se criaram grande variedade de dialétos regionais. Estes dialétos que se usavam por todo o Império Romano eram, as vezes, mutuamente incompreensíveis.
Alemanha estava dividida em vários estados diferentes e a única força que lutava por unificar e estandarizar todos seus dialétos, eram os escritores que tratavam de escrever de maneira que seus trabalhos pudessem ser entendidos na maior extensão possível.
Quando Martin Luther traduziu a Bíblia, o Novo Testamento em 1521 e o Antiguo em 1534, baseou sua tradução nesta línguagem que se havía criado e que era o mais compreendido do momento. A princípio cada cópia da Bíblia tinha um glossário de términos que traduzia as palavras desconhecidas para os diferentes dialétos. Os católicos romanos rejeitaram a Bíblia de Martin Luther e trataram de traduzir uma católica standard (Gemeines Deutsch), mas até mediados do século XVIII não consiguiram criar uma, aquí termina o período do alemão alto antiguo.
O alemão era a língua de comércio e governo no Imério Habsburg, que abarcava uma grande área da Europa central e do leste. Até mediados do século XIX era a língua dos cidadãos de quase todo o Império, por sua forma de falar não se distinguia a nacionalidade, mas sim era comerciante ou urbanitária. Algumas cidades, como Praga (Prag em alemão) e Budapest, se foram germanizando depois de passar a formar parte do Império Habsburg. Outras como Bratislavia (Pressburg em alemão) se criaram durante o período de Habsburg e foram em sua origen germanas. Algumas cidades como Milão (Mailand em alemão) não foram germanizadas. A maioria das cidades durante este período eram germanas como Praga (Prag em alemão), Budapest, Bratislavia (Pressburg em alemão), Zagreb (Agram em alemão) e Ljubljana (Laibach em alemão), ainda que estavam rodeadas de territórios que falavam outras línguas.
O alemão standard era uma língua basicamente de escritura até por volta do ano 1800. Nesta época os habitantes do norte da Alemanha falavam grande variedade de dialétos, estudavam o alemão standard quase como uma língua extranjeira e tratavam de pronunciar da maneira mais próxima possível. As guías de pronunciação consideram que a pronunciação do alemão do norte é o mais estandarizado, ainda que atualmente a pronunciação standard varía dependendo das regiões.
Os meios de comunicação e as obras escritas se produzem em sua maioria em alemão standard, Hochdeutsch, é uma forma de alemão que entendem todos os germanofalantes, exceto as crianças de pré escolar de áreas onde se fala algum dialéto, mas estas crianças aprender alemão standard antes de começar o colégio.
O primeiro dicionário dos irmãos Grimm, se publicou 16 partes entre 1852 e 1960, continua sendo a guía mais completa de palavras em alemão. Em 1860 apareceram regras de ortografía e gramática no livro Duden, em 1901, se estabeleceu como definição de standard, algumas destas regras não se revisaram e foi publicado até 1998 dois anos depois de que os representantes de todos os países de fala alemã promulgaram oficialmente a reforma da pronunciação do alemão. Nas escolas se ensina a nova pronunciação mas nos meios de comunicação coexistem a forma antigua e a nova. Para saber o que diz a opinão pública sobre a reforma busque "reforma da pronunciação alemã de 1996".
O alemão substituiu o latim em quase todas as universidades europeias e norteamericanas na década de 1870, pela importância do alemão naquela época. Se publicaram investigações muito importantes em alemão e as novas universidades, por exemplo a Universidad de Stanford, optavam por esta língua em vez do grego ou latim.






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