quarta-feira, 6 de julho de 2011

História da língua espanhola


História da língua espanhola

http://www.espanhol.biz/ptspanish/history.asp

A língua espanhola é o resultado de mais de 1000 anos de evolução, nos que as diversas línguas dos habitantes da península receberam a influência dos romanos e os árabes. A finais do século XV, com a união das monarquías de Castila e Aragão, que extenderam seu dominio por grande parte da península, o castelano se impusionou sobre os demais idiomas e dialétos; ademais cruzou o Atlântico nos barcos dos conquistadores e misioneiros.
A colonização espanhola do s.XVI levou a língua as Américas, aos Estados Federais de Micronesia, Guam, Marianas, Palaos e Filipinas
O latim vulgar que falavam os exércitos romanos e os colonos na antigua Espanha, foi a base de muitos dos dialétos que se desenvolveram depois em várias regiões do país durante a Idade Média. O dialéto de castila ou espanhol de castilla, foi pouco a pouco convertindo-se na língua standard, pelo dominio político de Castila no século XIII.
A maioria das palavras do espanhol derivam do latim, mas também tem algumas que vem de outras línguas pre latinas, como o grego, o euskera ou o celta. a invasão deos visigodos, a principios do século V d.C. também entraram palavras germanas. a conquista dos árabes, três séculos mais tarde, introduziram muitas palavras árabes na língua, a maioria delas são muito fácilmente reconheciveis pelo prefixo "al". A influència dos eclesiásticos franceses do século XI e dos peregrinos que iam para Santiago de Compostela, fez com que se incorporassem a língua muitas palavras e frases francesas. Durante os séculos XV e XVI, devido a dominação da Italia por parte dos aragones, Espanha recebeu também influência da Italia e se viu influenciada pela moda da poesía italiana. A relação de Espanha com suss colonias e posesões, deu passo a introdução de novos términos de línguas nativas americanas e de outras fontes. Os estudos e investigações aumentaram também consideravelmente os empréstimos lingüísticos.
Na América, os descendentes dos espanhois, os espanhois criolos e os mestiços seguíam utilizando a língua. Depois de que as guerras da independencia liberaram estas colonias no s.XIX, as elites existentes extenderam o uso do espanhol a toda a população para reforçar a unidade nacional.
Em Filipinas este processo não ocorreu assimí por varias razões. Era a única colonia espanhola da Asía longe de todas as que existíam na américa latina. Filipinas mais que uma colonia espanhola, era a colonia de uma colonia espanhola, da nova Espanha e era México quem a administrava. Em comparação com seus homólogos na américa latina, a população filipina era quase exclusivamente nativa, e os espanhois, que eram quase todos mexicanos, eram maioria frente aos mestiços. Depois da guerra entre Espanha e América, os poucos espanhois que sobraram regresaram a Nova Espanha (México) e mais tarde a Espanha. e em Filipinas, muitos dos poucos mestiços que haviam morreram por causa da guerra, o inglès se declarou língua oficial e em 1973, o espanhol de ser a língua oficial deste país.
A Real Academia da língua espanhola se fundou em 1713. Estabelecía os criterios para sancionar os neologismos e para a incorporação de palavras de âmbito internacional. A gramática espanhola se normalizou durante este período e a literatura espanhola foi muito prolífica, devido a expressão de liberdade que permitía aos escritores e falantes utilizar a língua sem seguir umas regras determinadas para a ordem das palavras, criando assim diversos estilos literarios.
O século XX foi testemunho de como mudou o uso do espanhol. Na língua entrou multitude de neologismos, alimentados pelos avances tecnológicos e científicos. Desde os clássicos: termômetro, átomo e psicoanálisis a os modernos e apenas hispanizados: filmar, radar, casete, PC e módem

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